sexta-feira, 1 de julho de 2011

suicidia




Estou a matar... a assassinar o meu futuro.
A matar impiedosamente a minha personalidade, os meus objectivos, as minhas "possíveis" amizades.
Estou a matar e não consigo parar.

Estou a perder-me, e só me quero matar, por não conseguir controlar.
Sou mais agora, do que fui à 3 ou 4 meses, mas desapareço, indesejado, neste espaço que... continuo sem perceber. Sem compreender nem aceitar.

Ando a caminhar obrigado, ando a viver... obrigado.
E permaneço assim, porque ainda não arranjei coragem.
Para quê continuar?
Para "TENTAR"?!?! viver feliz?
Para "TENTAR"?!?! melhorar o mundo?Alcançar os meus objectivos? (eram os dos outros não? -.-)
Para quê? Já sei que é possível chegar longe. E também já sei que por muito que me esforce, nunca irei conseguir chegar longe. Tornar-me um "Mark Zuckerberg", não era mau, e era até onde eu queria chegar, mas já lutei tanto, e nunca consegui nada.
Também ele foi "parvo", e nunca foi bom com raparigas, e chegou onde chegou, porém, ele teve sorte, eu não tenho.
Não estou para perder tempo. Já sei tudo, já sei tudo o que pode acontecer. Tudo o que vai acontecer.
Não sou profeta, nem vidente, mas é fácil prever com alguma exactidão o futuro próximo.

Para quê continuar se sei que não consigo?
Melhor! Tudo aquilo que estou a "aprender" no curso, é "fácil". Bem, seria fácil se me dedicasse a uma coisa, durante muito tempo, nisso seria bom. Bem, qualquer um seria bom... -.-
Mas sei que se tivéssemos menos disciplinas por semestre, faria-as a todas.
Estou farto de viver. Já sei do que sou capaz, e mesmo daquilo que não sou capaz hoje, serei-o daqui a uns tempos. Tudo me é alcançável, e estou farto de viver de forma prevíssivel. A única coisa que me resta, é mesmo morrer.

E não quero esperar muito para ver esse momento. Para sentir o medo encher-me os olhos, contorcer-me e sentir a escuridão dominar-me a mente que se apaga com um ultimo sopro...
Quero morrer, ANSEIO!! morrer.
E até acho que faria um favor a toda agente.
Só me vêm a criticar, e a falar mal de tudo, e para todos.
Metade ou 99% dos que me seguem, nem gostam da minha personalidade, nem da minha maneira de pensar.
Alguns em particular, odeiam a minha forma de escrever. Sou um gajo "interessante"? Na peida! -.-

A única coisa que ainda me impede de de me suicidar, é mesmo uma carta. Uma uma "grande" razão para o fazer. Não preciso de razões, mas visto que os meus pais e o meu irmão precisam de uma, seria mau "partir" e não dizer ou explicar porquê.

Testamento / Carta de suicídio:
Não precisava de fazer um testamento, pois tudo ficava para os meus pais e para o meu irmão.
Não daria mais nada a ninguém.
O grande problema seriam as passwords, mas escreveria isso num papel.
Outro grande problema, seriam os meus programas em delphi, os meus projectos, e os meus conhecimentos.
Bem, a única coisa que podia fazer com isso era... nada. Não seriam aproveitados, nem serviriam para nada, visto que ninguém se interessa pelas minhas aplicações.

Agora uma razão...
A razão é a de que estou farto de viver. De viver uma vida previsível.
Estou farto de lutar e de não ir a lado nenhum. Estou farto de mostrar aquilo que sei, e não receber nenhum crédito, não como aconteceu na minha escola, mas ser reconhecido a nível mundial, ou que seja... não sei, uma figura que mudou a forma de vermos as coisas. Bem... acho que toda agente o quer.
Estou farto e cansado de de odiar e de ser odiado. Farto, porque sei que a única coisa que me espera é a morte. Farto de não ter "namorada". Farto de tudo em particular e do nada em geral... (hahaha)
Estou cansado de viver algo que eu sei que nunca terá importância. Para quê continuar se não tenho nenhum propósito? Estou cançado de não "viver a vida".
Viver a vida é ir para os copos? Socializar? Mandar umas fadas? Dar-me bem com toda agente?
Bem, então vocês têm uma ideia muito atrasado e deficiente do que é viver a vida!
Preferia ir acampar numa montanha, trepar o Buçaco, fazer rapell, ir ver catacumbas, cidades e aldeias antigas. Visitar castelos, viajar e nadar em lagos... apanhar um frio do carago, e partir uns ossos.
Jogar paintball... e nadar.

E vêm as pitas dizer:
"-- mas tu podes fazer isso tudo"!
-- não há dinheiro!
"-- então... estuda e tenta arranjar um emprego onde recebas bem e onde gostes de estar"
-- o Mark Zuckerberg (criador do facebook), não precisou de estudar, e aliás, nem terminou o curso em que estava.
"-- mas isso é um caso particular... teve sorte."
-- estás então a duvidar das minhas capacidades? Que grande capacidade que tu tens em persuadir as pessoas!!
"-- mas tu podes ter isso tudo, basta continuares vivo, e arranjares um emprego."
-- anda difícil arranjar emprego.

Uso a desculpa:
"porque eles ficavam triste"?
"porque a minha mãe teve-me e parecia mal matar-me"?
"porque não seriam anda sem mim"?
"porque precisam de mim"?
"porque... sim."

Quero, quero porque estou farto.E vêm outra vez o caralho das pitas dizer:
"-- à... és um cobarde!"
"-- à... és um desistente!"
"-- à... és um mal agradecido!"
"-- à... és um parvo por quereres isso!" (isso o quê? ganhem colhões e tenham coragem de dizer as coisas pelo nome! Suicídio!, até no caralho do "contrato" que assinei para a profissional da mealhada, trocaram a palavra MORTE/SUICÍDIO pela palavra "nojo". Não sabem ser verdadeiros e sinceros?)

Nunca em todo a minha "vida" aceitei tanto o suicídio.
Obrigado ó ovelha ranhosa! Foste o meu abrir de olhos e a criação da minha morte! Que grande mulher que tu és! hã caralho!!! E digo asneiras e tudo... porra.

O meu pai disse-me uma vez que: "quem diz que se vai matar, ou avisa que se vai matar, é porque não o vai fazer." E não tenciono fazê-lo. Não tenciono avisar, nem dar a entender. Quer dizer, acho que já falhei nessa parte. xD


Pós-suicídio:
Bem, pelo menos os meus "amigos", colegas vá!, da "universidade", não sabem, nem suspeitam, a não ser aqueles que leiam o meu blog.

Depois do suicídio, acho que os meus colegas, de escola, nunca mais compreenderam o que me aconteceu.
Nem o que me aconteceu. Nunca mais dei noticias ou me liguei no msn. Nunca mais respondi aos e-mails, nem às chamadas de telemóvel.
Bem, seria preciso o meu colega, que frequenta o mesmo curso que eu, telefonar ou aparecer cá em casa, para saber o que aconteceu e espalhar a noticia pela escola, ou pelas pessoas que perguntassem por mim.

Bom, depois disso, acho que se sentiriam tristes, mas acabariam por se esquecer disso. Quer dizer... nunca mais se esqueceriam, porque é algo que "não se esquece facilmente", mas... com os anos, acho que sim.
Se teriam pena? Eu acho que teriam pena dos meus pais e do meu irmão, mas não propriamente por nunca mais me voltarem a ver.
Se seria inteligente? Bem.. só a programação, porque de resto não valia um peido!

Pais e resto da família... ham... tristes com certeza, mas isso já é habitual não?
O resto da vizinhança... também tristes.
Mas porquê? Nunca lhes poderia dar nada! Acham que não perderam nada! Acho que até ganharam. Aturar o meu feitio? Foda-se!!

Os dias seriam iguais, quer estivesse cá, quer não estivesse. Ninguém sentiria saudades das minhas conversas e muito menos da minha personalidade, porque afinal.... não falo nem me dou a conhecer assim a tanta gente.
Aliás, falo com os meus pais e o meu irmão, porque moro na mesma casa. Amigos... seria menos um.

O mundo não desaparecia. E tudo ficava na mesma. Continuariam a estudar, a trabalhar.
Tudo continuaria na mesma. Logo, não vejo motivo para cá estar, se nada me está a correr bem, nem nunca correu.


"Um pai não deveria enterrar um filho, mas sim ao contrário."
Epah! Está bem, mas às vezes têm acidentes de automóvel ou ao descer a montanha, e morrem.
Tenho de arranjar uma maneira pouco... horrorosa, para quando tiverem de mover o meu cadáver.

Cronica do amor!!!

Crônica do Amor


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

amor e odio


Amor e Ódio.


OBS: O que vou postar agora não tem ABSOLUTAMENTE nada haver com o momento o qual estou vivendo.
É um texto um tanto quanto negativo que escrevi há muito tempo em uma outra fase de vida. 
Encontrei ele por acaso, me fez refletir e resolvi postar.




A vida é muito instável. Por isso cuidado com os bons momentos. Cuidado com o tédio e cuidado com o amor.

Sim, isso mesmo: A-M-O-R, Amor.
O grande herói e vilão por trás dos males do mundo.
Mas ele tem culpa?

Não. E isso não é desculpa.

 
A amor carrega as melhores intenções. Infelizmente imaturo e desastrado ele sempre arruma confusão;
O amor trata a vida como balada e esporte leva pessoas à loucura, suicídio e derivados da morte.

O sentimento mais abstrato que move montanhas e preenche o incolor.
O êxtase máximo da mais suprema dimensão, e um monte de outros versos infelizes e sem intenção.

O amor veio pra ficar, mas ele nem sempre fica.
E quando vai embora não faz visita.
Nem se preocupa com a vaga antes preenchida.
Um espaço agora vazio e solitário, sedento por nova vida.

E não é que um sentimento logo ao lado
Esperava um lugar no pódio...

O clichê dos sentimentos ruins; Também conhecido como ódio.

O irmão malvado do amor, que gosta de desmerecer as conquistas do parente.

 
Um sentimento tão forte quanto o anterior, porém mais nítido e inconsciente;

O ódio possui capangas e muitas formas de se infiltrar,
Conhecidos como: inveja, rancor, entre outros a disfarçar.

O ódio estava ao lado esperando uma brecha.

E a ausência do Amor foi a hora certa.

Preencher o vazio incompressível do sentimento que tirou a felicidade que trouxe.


O Amor e o ódio à noite são amigos

Jogam cartas e jogam culpas no azar e no destino

Os peões do tabuleiro são as pessoas do mundo

Sedentas por sentir um sentimento mais profundo

Porque todos precisam sentir

Todos precisam amar

O Amor pode se divertir com você e depois ir embora

Mas o ódio... Esse dificilmente te abandona.


"Quem ama ardentemente, também no ódio é violento."
( Alexander Pope ) 

O ódio é a vingança do covarde.
George Bernard Shaw

"Quando odiamos alguém,
 odiamos em sua imagem algo que está dentro de nós. "
( Hermann Hesse )